domingo, 10 de abril de 2022

A desinfecção de tudo foi paranóia?

Muitos podem dizer que houve excesso nos cuidados no início da pandemia, podem dizer que foi alarde, que criaram pânico a toa. Mas o fato é que já tivemos mais de 6,173 milhões de mortes, fora os muitos milhares de sequelados, boa parte deles com sequelas graves provocadas pela doença. Eu tenho mais de um amigo com este tipo de sequela.

Então se você acha que tudo foi exagerado, imaginem se não tivéssemos exagerado no início, ainda mais num momento em que não tínhamos vacina, remédio, nem leitos e respiradores para todos que precisavam?

Agora, com os estudos avançando, já temos mais informações sobre a doença, melhores formas de controle e prevenção. Entre essas informações estão aquelas que indicam que a assepsia de tudo talvez não tivesse sido necessária.

Mas entre pecar pelo excesso, e pela falta, que sempre seja pelo excesso.

Riscos de contrair COVID-19 através de superfícies é de 1 em 10.000, segundo relatório científico

O uso rotineiro de desinfetantes para combater o coronavírus é desnecessário, já que o risco de transmissão através do contato com as superfícies é “baixo”, disse o Centro de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos na segunda-feira.

Em um relatório científico baseado na análise dos dados mais recentes disponíveis, a agência disse que a limpeza intensa era necessária apenas em alguns cenários.

Essa notícia pode acabar com o que alguns chamam de “teatro da higiene“, ou limpeza intensa rotineira de quartos de hotel, estabelecimentos comerciais e transporte público. Essas medidas podem parecer tranquilizadoras, mas são caras e, ao que parece, de utilidade limitada.

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