No último domingo, 17/04/2022, o Ministro da Saúde Marcelo Queiroga, anunciou o final da emergência sanitária devido a pandemia por Covid-19. O anúncio segue a tendência de vários governos do mundo, que após a queda em casos graves e mortes, vêm tomando medidas semelhantes e liberando seus países das medidas mais estremas de combate à pandemia.
Se você ler o artigo inteiro do site DW, cujo link está no título abaixo, verá que muitos médicos e especialistas do SUS são contra o final total das medidas restritivas e sugerem um processo de retirada paulatina das restrições, e a própria OMS diz não ser possível prever o futuro de nossa relação com esse vírus.
Mas a verdade é que os números realmente têm mostrado redução drástica dos casos mais graves da doença e das mortes. Parece inegável que as vacinas desenvolvidas para o controle da doença têm papel fundamental nesses números, mas há necessidade de mais estudos sobre sua eficácia a longo prazo, e a atualização das mesmas, já que as atuais foram desenvolvidas para as primeiras cepas conhecidas do vírus.
Se a decisão do Governo Bolsonaro foi ou não realmente acertada, saberemos em breve. Mas em vários países que tenho notícia do relaxamento das medidas sanitárias, não houve um recrudescimento da pandemia devido a essas medidas.
Queiroga anuncia fim da emergência por covid-19
Em um pronunciamento transmitido em cadeia nacional, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou neste domingo (17/09) o fim da emergência sanitária declarada devido à pandemia de covid-19. Ele afirmou que nos próximos dias o governo deve publicar um ato normativo sobre a questão, sem dar mais detalhes.
"Graças à melhora do cenário epidemiológico, à ampla cobertura vacinal da população e à capacidade de assistência do SUS, temos hoje condições de anunciar o fim da Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional, a Espin. Nos próximos dias, será editado um ato normativo disciplinando essa decisão", disse Queiroga, no discurso de cerca de três minutos.
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