Muita polêmica sobre as motociatas de Bolsonaro nesse período pré-eleitoral. Inegável que todas elas têm objetivos que visam as eleições presidenciais desse ano, mas não se pode dizer que elas ferem a legislação eleitoral, a não ser que alguém apareça com provas cabais de que o atual Presidente pediu votos expressamente, ou que, também expressamente, tenha dito que o ato é por sua reeleição, ou tenha dito o número que usará na campanha.
Verdade que tudo isso é custoso para o país (muitas vezes para os estados também). Um país em que, por sinal, faltam recursos para a Educação, Saúde e Segurança, mas sobram para orçamentos mal explicados, compras governamentais superfaturadas, e entrega do orçamento a grupos fisiológicos em detrimento da imensa maioria da população. E se esses recursos escasseiam na Federação, imaginem nos estados, quase todos falidos ou com suas finanças em condições pré-falimentares.
Agora, se você acha tudo isso errado, não adianta tentar mudar a situação acusando-o de desvio no que lhe é direito. Melhor focar nos crimes que foram cometidos aos borbotões, mostrando porque são crimes, e na absoluta ineficiência do desgoverno comandado por ele.
E parem de cair no debate moral promovido por ele. Essa é a arena dele, e nela ele reina. O debate tem que ser sobre coisas práticas, sobre renda, salário, emprego, Saúde, Educação, desenvolvimento, Segurança. Deixem ele falando sozinho.
Pré-candidatos usam brechas na legislação e antecipam campanhas antes do prazo permitido pelo TSE
Pedidos de votos nas entrelinhas se espalham pelo Brasil a quatro meses da liberação de campanhas políticas
POR AGÊNCIA O GLOBO | 17.04.2022 12H04
A quatro meses da liberação da campanha política pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), pré-candidatos a governos estaduais e ao Congresso por todo o país usam subterfúgios para driblar pedidos explícitos de votos e antecipam campanhas, inclusive com uso de adesivos e adereços que remetem ao número dos partidos e aos cargos que pretendem disputar. Há situações também de promoção de candidaturas por meio de outdoors e da propaganda partidária gratuita em rádio e TV, plataformas em que a legislação proíbe esse tipo de divulgação. Nas redes socias, o “palanque” está montado.
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