Após o hiato de 2021, quando o Carnaval foi suspenso devido a crise pandêmica que o mundo vive, o Brasil voltou a ter desfiles de escolas de samba nesse último final de semana. Os mais importantes foram os do Rio de Janeiro e São Paulo, mas em outros estados e cidades também tivemos festividades de Carnaval fora de época, já que este ano as festividades foram adiadas devido à pandemia.
Após o pronunciamento do Ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, no último domingo, vi um monte de gente criticando, dizendo que as suspensões de medidas e alerta pela pandemia eram medidas apressadas, e que não se devia ter feito isso.
Entendo que existem circunstâncias políticas específicas do Brasil, que o país vive uma polarização política (ainda que não ideológica), mas se temos condições de termos estádios de futebol cheios, de termos trens e transportes públicos cheios, de termos restaurantes cheios, de termos Carnaval, então porque de termos que manter todas as medidas que foram tomadas quando não havia nenhuma forma de controle para a Covid-19 que não fosse o afastamento social.
Ah sim, mas isso não impede que governadores e prefeitos continuem monitorando localmente seus estados e municípios, e agindo sempre que sejam notados aumentos consideráveis nos níveis de contágio, internações e mortes.
E claro, a desculpa de que faltarão médicos nos municípios é importante, mas a forma de resolver isso não é com a contratação emergencial pela pandemia. Que municípios e estados reestruturem suas carreiras médicas, façam concursos e contratem gente.
Nenhum comentário:
Postar um comentário