Se alguém ainda não entendeu a explicação para o fato de Jair Bolsonaro não ter sido afastado pelo Congresso após ter cometido vários e repetidos crimes de responsabilidade e comuns durante seus já quase 3,5 anos ocupando a Presidência da República, bem a resposta está no artigo abaixo, que foi veiculado pelo O Globo.
Como Ciro Gomes diz, num orçamento que já está absurdamente achatado pelas excrescências do teto de gastos, dos aumentos setoriais absurdos que foram dados para algumas categorias de funcionários públicos, e pela recessão provocada em grande parte por erros estratégicos do próprio governo, é absurdo e até criminoso (leia o artigo), que os poucos bilhões que sobraram sejam monopolizados pelo Congresso Nacional.
E o problema nessa negociação infame com o chamado Centrão, é que ela não configura a compra do aglomerado político, mas tão somente o aluguel, que está sempre a subir, que não dá garantias de nenhuma de cumprimento, e onde o inquilino pode ser desalojado a qualquer momento, já que os locadores podem assim decidir sem nenhuma justificativa plausível, como foi o cado de Dilma Roussef.
Lira indicou mais de R$ 350 milhões de emendas do orçamento secreto
BRASÍLIA - O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), indicou pelo menos R$ 357,4 milhões de reais em emendas do orçamento secreto a municípios de Alagoas nos últimos dois anos. O valor é o equivalente a quase 20 vezes mais do que os deputados tiveram direito de sugerir nas emendas individuais impositivas de 2021, cujo limite era de R$ 16,2 milhões.
A maior parte dos recursos foi pedido para redutos eleitorais de Lira, entre eles o município de Barra de São Miguel, cujo prefeito é Benedito de de Lira (PP), pai do presidente da Câmara. Com cerca de 8,3 mil habitantes, a cidade praiana foi beneficiada com pelo menos R$ 5,5 milhões de empenhos das emendas de relator.
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