Aos meus caríssimos leitores (e sem nenhum grau de ironia nisso), a verdade é que política não se faz por esporte, ou por querer ser o queridinho das pessoas. Mesmo aqueles que almejam esses objetivos mais pessoais, acabam por estar com os cofres de um país nas mãos, e grupos que o apoiam acabam por se apoderar desse cofre. Num caso desses o político com objetivos "pessoais" não passa de um joguete nas mãos desses grupos. Mas a maioria faz política para tentar colocar as mãos no cofre diretamente, sem intermediários.
Esse é o descrito no artigo abaixo. No caso é uma disputa para ver quem vai colocar as mãos diretamente no cofre, entre dois grupos que se aliaram para manterem o domínio do governo, enquanto disputam os espólios internamente.
De um lado temos gente acostumada a ter nas mãos as chaves do cofre através da força. Um Ministro da Economia que foi parte de um governo ditatorial (um dos mais violentos da América Latina) no Chile, outro que idolatra e tem uma enorme crise de abstinência pelo fim da ditadura brasileira, e os que se identificam com essa forma de se apoderar do cofre.
Do outro lado gente que está sempre no governo, seja ele qual for o governo, e que de forma alguma está a venda, mas apenas disposta a alugar seus apoios pelo tempo em que interessar a eles manterem esse aluguel.
O que se vê abaixo é um embate entre esses dois grupos, e uma tentativa de se chegar a um acordo entre eles, afinal de contas, diferente do que eles dizem, o cofre é gordo, e dá para todos eles.
Só não dá pra atender as necessidades da Nação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário